de António Marujo
A eleição de Jorge Mario Bergoglio como Papa correspondeu a uma espera e a uma esperança. As pessoas vêem nele a possibilidade de uma concretização.
Os obstáculos são muitos, mas há uma revolução em marcha, que mesmo que venha a ter retrocessos, será difícil de ser travada nas suas intuições mais importantes. É verdade que talvez a elevada fasquia colocada pelas circunstâncias de uma Igreja e de um mundo em crise condene o pontificado a não satisfazer toda a gente, tais foram as expectativas criadas.
Mas Francisco já mostrou que entende esses problemas e insiste naquilo que, para ele, continua a ser essencial: a busca de Deus, as relações inter-pessoais baseadas no acolhimento e na justiça, a liberdade do Evangelho. António Marujo e Joaquim Franco, jornalistas com uma vida profissional dedicada à atualidade religiosa, lançam um olhar interpretativo sobre a forma como o Papa escuta o mundo, a ideia de revolução da ternura que ele já propôs, o desprendimento da atitude, o papel do discernimento, o cuidado da Criação, o caráter insubstituível do diálogo, a prioridade do combate à pobreza ou a reabilitação da política para se sobrepor à ditadura da estatística e do dinheiro.
Esta é uma obra imprescindível para conhecer os caminhos e as (im)possibilidades da revolução do Papa Francisco.
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